sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Climatinê: Thor - O Mundo Sombrio por Corto

por
Corto de Malta
 


A Volta do Deus do Trovão.

SPOILERS
Enquanto Thor (Chris Hemsworth) lutava para reconquistar a paz entre os Nove Reinos, o elfo negro Malekith (Christopher Eccleston) despertava de seu sono querendo vingança disposto a levar todos para a escuridão eterna.

Avisado do perigo por Odin (Anthony Hopkins), o herói precisa contar com a ajuda dos companheiros como Volstagg (Ray Stevenson), Sif (Jaimie Alexander), entre outros, inclusive seu irmão, o traiçoeiro Loki (Tom Hiddleston), em um plano audacioso para salvar o universo do grande mal. Mas os caminhos de Thor e da amada Jane Foster (Natalie Portman) se cruzam novamente e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.



Os eventos de Thor: O Mundo Sombrio ocorrem após Os Vingadores. Thor leva Loki como prisioneiro para Asgard e a trama estabelece o rancor que existe entre o vilão e Odin, assim como o carinho que sua mãe, Frigga (Rene Russo) ainda nutre pelo filho renegado, algo essencial para o desenrolar da trama.

Enquanto isso, na Terra, Jane ainda está esperando reencontrar Thor desde o fim do filme solo do personagem e esse encontro se dá quando ela é possuída pelo Éter, a arma que Malekith espera usar para destruir Asgard.


Ao contrário do que se poderia esperar com tantas trocas de diretores, o filme consegue manter uma coerência. E acredito que muito disso se deve a Joss Whedon, provavelmente bem mais do que a Alan Taylor. É nítida a mão dele em algumas piadas em meio as cenas de ação, especialmente na batalha final passada na Terra.

Apesar disso, desta vez a Marvel Studios atendeu o desejo do público e concentrou grande parte da aventura em Asgard e demais reinos, o que remete visualmente o público a uma mistura de Senhor do Anéis (batalha de Thor e cia. no início do longa metragem) com Star Wars (o ataque de Malekith a Cidade Dourada).


O maior trunfo da história ainda é Loki e sua ambiguidade e a cena definitiva do roteiro (ao lado de uma sequência de morte ocorrida pouco antes) ocorre justamente quando compreendemos os sentimentos de Loki com relação a seu irmão, Thor.

Já a trama envolvendo o Deus do Trovão e sua amada terráquea deixa a desejar, embora esteja bem mais tolerável do que no primeiro longa metragem. O grande ponto fraco mesmo é a (falta de) noção de escala. É no mínimo estranho Malekith ter tanto trabalho para conseguir o Éter e ainda assim brigar de igual pra igual com o Deus Trovão usando o poder, enquanto seu capanga consegue fazer frente a Thor e Loki juntos.


Apesar disso, Thor: O Mundo Sombrio é uma história de aventura muito boa e sem maiores ambições, que se vale bem da mitologia do herói nas HQs contando com sequências de ação bem elaboradas, algumas grandes reviravoltas de roteiro, drama e comédia na medida certa e um ótimo gancho final pro futuro. Se não é um épico, e nem tenta ser, pelo menos é bem superior ao primeiro filme.

Clique aqui e veja também a crítica do Macgaren.

2 comentários:

Renver disse...

Filme descompromissado e divertido, não ofende ninguém e por isso é um ótimo entretenimento.

Richard Christian disse...

ainda não achei pra importar.

Postar um comentário

Todos os comentários e críticas são bem vindos desde que acompanhados do devido bom senso.