quarta-feira, 10 de julho de 2013

Top Max: 14,5 Melhores Tokusatsus Exibidos no Brasil - Esquadrões Winspector e Solbrain

por
Corto de Malta



Os dois tokusatsus de hoje estão entre os últimos Metal Heroes produzidos no Japão e fazem parte de uma trilogia - cujo terceiro seriado permanece inédito no Brasil - conhecida como Rescue Heroes.



12 – Trilogia (?) Esquadrão Especial Winspector/Super Equipe de Resgate Solbrain


Gênero: Metal Hero
Ano de Produção: 1990 a 1992


Comandados pelo Chefe Massaki ( Hiroshi Myiaushi, bastante conhecido no Japão por seus papéis em séries Super Sentai e Kamen Rider), o Esquadrão Especial Winspector investigava os crimes mais bizarros, realizava os mais fantásticos resgates e enfrentava criminosos do mundo moderno, geralmente cientistas loucos. A equipe era formada por Liuma Ogawa, que vestia uma armadura adotando o codinome de Fire, e os robôs gêmeos e apelos cômicos Biker e Highter, além da policial Junko Fujino.


Quando sua equipe se muda para ir trabalhar na França, Massaki monta a Super Equipe de Resgate Solbrain formada por Daiki Nishio, que usava a armadura de Sol Braver, Reiko Higuchi, que usava a armadura de Sol Jeanne (sim! Dessa vez a mulher recebeu uma armadura!), o robô e apelo cômico Sol Dozer e o policial Jun Masuda (que era o idiota da equipe e ficou sem armadura). No meio da série Liuma, Biker e Highter retornam e depois Liuma se torna sozinho um membro fixo dessa nova equipe, o Knight Fire.


Inclusive o episódio triplo (começa aqui) do primeiro encontro entre Solbrain e Winspector é pra mim o melhor das duas séries, uma aventura dividida em partes sobre um funcionário, Messayer, que queria se vingar de um laboratório que transformou seu corpo numa bomba humana. Essa episódio pareceu uma resposta a muitos críticos que preferiam o líder Liuma, mais durão, a Daiki, mais sentimental. O final da história é emocionante e uma das melhores cenas de tokusatsus.


Infelizmente, nem sempre isso era uma regra. Tanto Winspector quanto Solbrain, embora o primeiro fosse mais criativo (os episódios da Bruxa e do Homem-Cópia estão entre os melhores e mais sinistros), pegaram a onda de séries policias que vinham fazendo sucesso, especialmente com Jiban. Eles diferiam bastante de demais Metal Hero por não enfrentarem nenhum grande inimigo ou grande organização e por quase não haver ligação entre os episódios.



 Também não tinham grandes poderes do espaço sideral e as ameaças eram, guardadas as devidas proporções, mais realistas. Por isso eu acabava sentindo falta de uma “grande saga”, como o público se acostumou a ver no gênero. A exceção foi o vilão Takaoka, que surge mais no final de Solbrain para destruí-los. Também era inevitável ao público brasileiro a comparação com Cybercops, de tema semelhante e que, mesmo com produção mais barata, obtinha um resultado muito superior.


Curiosamente, o Chefe Massaki fez uma terceira equipe numa série inédita no Brasil (pois a Manchete que exibiu as anteiores já tinha falido) Exceedraft. Solbrain também ficou marcado pelo episódio em que o Esquadrão enfrentou o fantasma de uma carrasca nazista, o que causou bastante polêmica por mostrar em cena a suástica e estranhas citações a Hitler e a doutrina nazista. O irônico é que eu sempre achei Winspector mais barra pesada, mas esse episódio sozinho conseguiu ser mais sinistro que todos os de Winspector juntos e é até hoje lembrado como uma das grandes controvérsias envolvendo os tokusatsus.

2 comentários:

Deka disse...

Parece que no episódio do nazismo, o chefe da a entender que conheceu Hitler (bizarro)

TODDY disse...

Po cara, com certeza ótimas séries, o episodio em que o Winspector volta é realmente muito show e a mina do solbrain era muito gostosinha! valeu

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