Bem, dessa vez não tem mais jeito. Justice League #1 marca uma nova era dentro do mercado de quadrinhos e com ela vem uma revolução editorial ousada e muita, muita polêmica. Mas e sobre a edição de estreia desse bravo novo mundo, o que ela tem as nos dizer sobre este novo universo?
A primeira edição nos mostra Gotham City, e de quebra policias correndo atrás de uma estranha figura alienígena e outra que eles conhecem bem: Batman, agora catalogado na recente figura de "Super Herói", substituindo o status de vigilante ilegal e lenda urbana.Batman procura deter a destruição que o alien faz em sua cidade até que uma inesperada ajuda chega: Lanterna Verde. Após o alienígena explodir tentando defender aquilo que se descobrirá ser a Caixa Materna, eles decidem investigar mais sobre o objeto buscando alguma informação no único alienigena até então em destaque na atual sociedade: Superman. Mas como Lanterna Verde percebeu, o Homem de Aço não é exatamente uma pessoa de conversa... Enquanto isso, vemos Vic Stone, com um futuro brilhante no futebol americano, mas que, graças ao trabalho de seu aí, pode se envolver com a nova onda de heróis pelo mundo.
Bem, o que podemos dizer sobre a história nesta edição? Rápida, ligeira, sem enrolos nem apresentações de personagens, mostra o problema principal e o provável motivo desses heróis se unirem, em todos o sentidos.Há um problema desconhecido por partes de todos, e da necessidade de informação que os primeiros assim chamados "heróis" desta sociedade entram, em contato uns aos outros.Simples rápido e direto, e especialmente, escapista, como a DC havia prometido.E o fato desta revista ser assim, não signifique que todas irão pelo mesmo caminho.
No caso,a intenção da revista é apresentar do ponto de vista do Batman esse novo DCU.Do ponto de vista do até então único herói humano vamos vasculhar os vicios e virtudes desse novo mundo. A dinâmica entre o Lanterna Verde e o Batman é bacana, apesar de Hal Jordan ser mais babaca que o normal, mas novamente: tudo é do ponto de vista do Batman: um simples ser humano que se veste de morcego que enxerga pouca humildade em alguém que tem poderes com infinitas possibilidades de uso para o bem. Estou louco pra ver como vai ser a interpretação dele pro Superman em relação ao Cyborg, devemos ver um lado menos "preconceituoso" do que o Batman e também o inicio de parte de um nicho de heróis mais jovens dentro da DC, dando origem ao Titãs, mas por enquanto é especulação minha.
Bem, no final, apesar de não ter sido algo grandioso, Justice League #1 estabeleceu bem o tom e a trama que se seguirá nos próximos meses. Particularmente eu curti e acho que pra quem tem duvidas, dar uma chance ao arco pode ser uma boa surpresa. E sim, continuo curtindo a arte do Jim Lee. Foi um bom começo e a tendência é melhorar.
NOTA:7.5
5 comentários:
Cara tá dando vontade de até começar a colecionar...
Renver, eu também penso isso mas também penso que daqui um ano tudo volta ao normal.
Não tem reformulação que me faça ao menos cogitar ler algo da Distinta Concorrência.
Monitor,
Não é o ponto de vista do Batman que é apresentado. O narrador está fora da sequência. Se fosse o caso de ser o Batman, o pensamento dele seria a sequência lógica dos fatos. Na realidade, é uma narrativa bem enxuta e simples, como vc disse. E, talvez (especulação minha agora), o Batman pode ser o elemento de união dessa nova Liga...
Também não me convenci muito não...
Pra mim, as melhores fases da Liga foram a do Grant Morrisson (que promete dar uma boa chacoalhada no DCU com seu Superman Pedreiro) e a do Brad Meltzer.
Mas ainda é cedo pra criticar.
Valeu.
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