Da Prensa: Tio Patinhas 546 Por Macgaren

A edição de Janeiro da revista Tio Patinhas é marcada pelos fracos desenhos e por mais uma história ridícula do Jerry Siegel.

TV A CABO EXTRATERRESTRE

Roteiro: Alessandro Sisti Desenhos: Paolo Mottura

Acidentalmente a operadora de TV a cabo do Tio Patinhas passa a captar sinal de Tvs de outros Planetas o que acaba fazendo um enorme sucesso junto ao público.

O MISTÉRIO DO IMPACTO ZERO

Roteiro: Marco Bosco Desenhos Andrea Freccero

Tio Patinhas lança o primeiro conjunto habitacional totalmente ecologicamente sustentável mas uma série de sabotagens pode colocar o projeto em risco a não ser que o SuperPato possa prender o responsável.

A INVERSÃO CÓSMICA

Roteiro: Jerry Siegel Desenhos: Giancarlo Gatti

Tio Patinhas parte para uma viagem exploratória pelo espaço e quando retorna as coisas estão um "pouquinho" diferentes na Terra. Os Metralhas lutam para proteger a Caixa-Forte dos Seguranças que querem roubá-la. Como se já não fosse o bastante, o Donald tenta a todo custo roubar a moedinha numero 1 e até o Partal parece ter passado para o mundo do crime. Mas o que aconteceu?

Quacks.

Essa edição tem como destaque negativo os péssimos desenhos. Todas as três histórias são sofríveis considerando-se apenas os desenhos. até o Paollo Mottura que tem uma arte "meio" estranha mas aceitável esteve horrível nessa edição.O mesmo se pode dizer das duas outras: A diferença entre elas é que a história do Superpato tem um roteiro razoável com uma mensagem ecológica, Já a terceira...

Bom, não gosto de ser desresipeitoso com os defuntos mortos que já faleceram mas o que diabos o Siegel fumou antes de escrever essa história???? Tá certo que os roteiros das histórias dele são em geral ridículas mas esse mês ele se superou! Além do roteiro ridículo, a sequência dos acontecimentos não tem um ritmo muito definido.Em especial o trecho dos "Metralhas Balões" é difícil de engolir.

E como o resto da edição tem desenhos abaixo da crítica com os personagens todos deformados. Espero sinceramente que a Editora Abril pare de publicar essas coisas do Siegel que acabam tirando espaço de clássicos que merecem ser publicados.

No fim essa é daquelas edições que só aconselho comprar quem faz coleção. se você compra apenas esporadicamente fique longe que não perde nada.