Não! Apesar do título, este não é um post para eu reclamar sobre como roteiristas imbecis acabaram com o Homem-Aranha ao longo desses últimos 15 anos. Aliás tampouco irei falar sobre o “Homem-Aranha” do universo tradicional (616) mas sim de sua contraparte do Universo Ultimate.
(Se não sabe do que se trata esse Universo, clique na sempre velha e boa Wikipedia).
“Ué? Mas você não diz que não gosta dessa versão?” Alguém aí pode estar perguntando e eu lhe respondo: Realmente. Não vou muito com a cara desse Homem-Aranha Ultimate. Nada contra o personagem ou atualização dele em si. O fato que me afastou das histórias Ultimate foram os vilões: Não gostei da maioria das reinterpretações que deram para eles (Duende-Hulk, Dr. Magnetopus e outras coisas). E já tem um tempo que não leio então, em Agosto de 2011 quando a história da morte do personagem chegou aos EUA, assim como quando saiu por aqui um ano depois eu ignorei solenemente, até…
Sempre que algum amigo ou conhecido viaja para o estrangeiro de outro país peço para que me traga alguma edição do Aranha de lá (Mesmo que eu não entenda lhufas do idioma como uma edição alemã que ganhei). E foi assim que, mesmo sem esperar, a edição 160 da revista Ultimate Spider-Man chegou às minhas mãos. Como a cavalo dado não se olha os dentes resolvi ler e… Não é que é legal?
Ah sim. Vai ter Spoilers! Se bem que o maior Spoiler já foi dito: O Homem-Aranha morre no final.
Como essa é a última edição do arco já peguei o bonde andando mas nada que uma página de recapitulação não resolva: O Duende Verde ( Não gosto desse visual dele) escapa da S.H.I.E.L.D onde estava preso e, lógico, ruma pra vingança com a pretensão de matar seu inimigo. Depois de botar meia cidade abaixo, Matar o Dr. Octopus (Ele não quis participar do plano) derrotar o Homem de Gelo e o Tocha Humana, a porrada entre herói aracnídeo e monstro verde come solta. É aí que a edição começa… e acaba já que ela é basicamente isso: Porrada do início ao fim.
Nunca gostei do Brian Michael Bendis (O escritor) por achar que ele enrola demais e, como dizem por aí, enche muita linguiça desnecessária (redundância?) mas ao menos nessa edição não tenho do que reclamar do carequinha: A história flui bem e tudo que acontece é para levar ao trágico fim. E os desenhos… Bom, sou suspeito já que sempre fui fã do Mark Bagley desde a época em que ele desenhava o Universo tradicional.
Deixando a birra que eu tenho com o Ultiverso, como já mencionei a história é boa. E o Aranha morre de um jeito que combina com sua personalidade e com o que ele sempre representou: Sendo um herói e se sacrificando pelos outros.
Particularmente sempre fui partidário de que os personagens, por mais importantes que sejam, se morrerem, que fiquem mortos. Ficar matando personagens pra trazerem eles de volta seis meses depois acaba tirando a importância de histórias como essa. Acho que esse é exatamente a razão do Homem-Aranha tradicional estar nessa draga. As histórias precisam continuar sendo contadas, contadas e… contadas, pois nunca vai ter um fim e ainda com o nível de roteiristas que temos hoje que só sabem anunciar grandes mudanças pra polemizar já sabendo que vai voltar tudo como estava daqui a algum tempo.
Por enquanto esse Morre-volta não aconteceu com o Aranha do Ultiverso. Mas isso é uma possibilidade (a Gwen que havia morrido na época em que eu lia, nesta história estava vivinha da silva). Um outro jovem acabou assumindo o lugar do Peter e se tornou o novo Homem-Aranha: Miles
Mesmo sendo fã do Homem-Aranha/Peter Parker, acabei ficando curioso sobre as histórias desse novo Homem-Aranha e resolvi dar uma chance. Pode até ser ruim mas de uma coisa eu tenho certeza: pior do que as histórias do personagem no Universo tradicional elas não estão.
NOTA DO CLIMAX: A história foi publicada no Brasil em Ultimate Marvel #25 (Panini Comics, 124 páginas, R$ 12,50) em agosto de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todos os comentários e críticas são bem vindos desde que acompanhados do devido bom senso.