segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Climatinê: Thor - O Mundo Sombrio por Macgaren
Mundo sombrio e divertido.
Apesar de ser Marvete até a medula óssea, existem alguns personagens da editora com os quais eu não vou com a cara. O maior deles com certeza é o Thor. Nunca consegui gostar das histórias solos do personagem e inclusive, era sempre as que eu pulava quando surgiam nas revistas (Tristemente, ele “morou de aluguel” na revista do Aranha por algum tempo na época da editora Abril.) Apesar de ter gostado do primeiro filme, estava lidando com este segundo com um misto de preconceito e apatia. E qual não foi minha surpresa ao comprovar que… o filme é %$#@ pra &@*@$¨#$!
Uma das características que me faz gostar dos filmes do Marvel Studios é que eles são divertidos, tem bom humor e não tentam se levar a sério como uns e outros (e falham miseravelmente). Afinal, pelo menos pra mim, quadrinhos são uma forma de passar um tempo se divertindo e curtindo as histórias então nada mais justo que os filmes sigam essa linha.
Thor: Mundo Sombrio se encaixa perfeitamente nessa categoria. Assim como Vingadores, o filme encaixa as piadas no momento certo diferente de, por exemplo, Homem de Ferro 3 onde certas piadas soavam forçadas por principalmente querer transformar o Tony Stark no centro de todas elas.
Mas obviamente os momentos cômicos não são o único atrativo aqui afinal, esse é um filme de ação e ação é o que não falta. Temos várias (e boas) cenas de luta e porradaria que vão de Asgard à Midgard ( A Terra) passando por relance de todos os 9 reinos.
Poucos atores abraçaram seus personagens a ponto de mais do que um trabalho, se divertirem com o papel. Um deles com certeza é Tom Hiddleston. Como esquecer a sua já clássica (e épica) aparição na Comic Con? Em Thor Mundo Sombrio ele aparece menos que nos outros dois filmes que participou mas quando está em tela ele simplesmente rouba a cena. Tudo bem que não deve ser difícil superar o Chris Hemsworth e seu Thor sem graça. Mas sejamos justos: O Hemsworth está… “ok” no papel e a química entre ele e o Hiddleston está melhor do que nunca.
Outros personagens também têm mais destaque como Odin que é mais participativo do que no primeiro filme e até a Frigga tem seu momento na trama. Já outros como por exemplo os três guerreiros e a Lady Sif (Ai..ai..Jamie Alexander) tem participações minúsculas.
Sobre o vilão Malekith; fiquei feliz ao ver que não quiseram dar uma “desculpa” ou motivação idiota pra ele ser Mau. Ele quer apenas colocar as mãos no Éter, um elemento que lhe permitirá adquirir poder suficiente pra dominar e destruir os nove reinos. Após ser impedido por Bor, o Pai de Odin, vários (e bota Vários nisso) anos atrás, ele tem outra chance e não pretende desperdiçar. Pronto: Eis o plot do vilão. Nada complicado. Nada mirabolante pra fazer o público se identificar.
Uma das maiores críticas ao primeiro filme do Thor foi o fato de Asgard parecer uma cidade muito “limpa” e brilhante. Aqui resolveram a questão e a Cidade dos Deuses realmente parece uma cidade milenar crível. E os cenários inclusive são fabulosos.
Umas das vantagens de um universo cinematográfico coeso como o que a Marvel construiu é que referências e pontas para serem desenvolvidas em outros filmes estão por toda a parte: Desde menções ao filme dos Vingadores (Como não poderia deixar de ser já que o Loki foi o principal responsável por tudo aquilo) passando pra notícia de que um dos próximos episódios de Agents of S.H.I.E.L.D terá repercussões dos eventos mostrados no filme. Além de uma das cenas pós créditos dar uma nova visão para algo que vemos no filme e que só será explorado ano que vem no filme dos Guardiões da Galáxia.
Como crítica fica o plot envolvendo a Jane Foster no filme. É uma forçação de barra apenas para ela ter uma participação maior no filme e o Thor ter seu interesse romântico por perto. Sem contar que a Natalie Portman é o completo oposto do Tom Hiddleston e passa a impressão de não ver a hora do filme acabar pra ir pra casa tamanha a má vontade da atriz em cena. Não a toa quem acaba tomando as rédeas do “núcleo humano” é a Darcy da bonitinha Kat Dennings.
Some a isso algumas saídas “fáceis” de roteiro e um 3D quase inexistente (mas isso é chover no molhado).
Eu nunca imaginei que iria sair de um filme do Thor desejando outro o mais breve possível. Se dissessem que Thor 3 sai semana que vem eu não reclamaria. Agora é esperar pelo Capitão América ano que vem (esse sim estou no aguardo) e que o universo cinematográfico da Marvel cresça cada vez mais.
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3 comentários:
Vou ver hoje.
Excelente filme!!!
Uma coisa que eu gosto da Marvel...filme doThor é do Thor, Capitão América é do Capitas, não é Capitas e Thor...
A DC bem que podia aprender....
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