No início da carreira de Walt Disney,trabalhando para o Estúdio Universal ele criou um personagem: Oswald o Coelho Sortudo.Mas os direitos sobre o personagem pertenciam à Universal e devido a algumas guerras de Ego Disney acabou ficando na mão.Ele então partiu pra "carreira Solo" e abriu seu próprio estúdio. Lá ele criou o Mickey(Não exijam muito do coitado. Afinal ele estava só no início e deslizes acontecem.Anos depois ele se redimiria com um Pato)
Enfim, Oswald continuou na Universal e foi utilizado pelo Walter Lantz. Mas até lá ele virou coadjuvante já que a obra máxima do "Tio" Lantz é um certo pássaro "De cabelo vermelho e de grande Nariz e que faz Hehehehehe hehehe"(Io no lo conosco Senõr) .
Enquanto Mickey se tornava cada vez mais popular, Oswald ia caindo no esquecimento.
O amigo Fabiano fez um post bem completo sobre o Oswald lá no Socializando ,o blog dele. Dêem uma lida.
Oswald guardava ressentimento do sucesso do Rato já que ele achava que poderia ter feito ou até mais sucesso. O Coelho criou inclusive versãos robóticas(e meio deformadas) do Pateta e do Donald para acompanhá-lo.
Um dia Mickey acaba indo parar acidentalmente na Refugolândia e ele e Oswald terão de colocar as diferenças de lado para combater um mal maior.
A primeira coisa que chama a atenção na edição nacional de Epic Mickey é o acabamento gráfico.Com um formato grande e 130 páginas,a edição traz ainda os prólogos da história principal e uma seção com textos informativos sobre o Oswald e outros personagens.Além de curiosidades sobre o jogo e a história.
Falando em curiosidade: Comprei minha edição no dia 25 de Março.Olhem a data que está no calendário na hora que o mickey atravessa o espelho.Ok, não mudou nada na vida de vocês saberem isso né?
Os desenhos do Fábio Celoni e do Paolo Mottura são uma show à parte. dá pra ficar horas só admirando cada quadrinhos.
Se na parte gráfica não há o que se reclamar é na história em si que o Rato torce o rabo.
A começar pelo 6 prólogos que são chatos ao extremos. Demorei uns 3 dias pra terminá-los.Por eles dá pra entender o porquê o Oswald passou tanto tempo no limbo.Então depois de 50 páginas de tortura chegamos à história principal.Mas sabem aquela história de que quando não temos nada,metade é o dobro?
Sobre a história, ela começa exatamente como o jogo. Se pegarem o vídeo de abertura do game(e que vou colocar lá no fim do post) e forem lendo a revista,é como se fosse uma legenda já que até as palavras usadas são as mesmas. Ou o tradutor traduziu pelo jogo ou realmente Peter David resolveu transcrever tudo.
Não esperem muita coisa do roteiro. Chega a ser bem bobinho em certas partes.Como disse o Leo, um amigo lá do Fórum Projeto Inducks : É daquelas histórias que sabemos como vai acabar antes mesmo de começar a ler.
Devo deixar claro que não joguei o jogo Epic Mickey mas claramente algumas passagens da história remetem às "fases"(Sim! Eu sou velho) do jogo e até por isso não se aprofundam mais nesses detalhes e isso eu até entendo. Agora qual o problema da Disney com corações??? Essa besteira sentimental é um dos fatores que me levam a nunca ter conseguido jogar o ótimo Kingdom Hearts e aqui em Epic Mickey isso se repete.Não sei se é porque sou insensível demais mas esses sentimentalismo acaba me afastando. Em compensação adorei a versão deformada do Mancha Negra. Na verdade não tenho certeza se é "O" Mancha Negra ou uma Mancha Negra qualquer, mesmo assim ficou assustador.
Mas no final a qualidade gráfica de Epic Mickey acaba compensando a compra.Segundo o Blog do Planeta Gibi o Brasil é o único País onde foi publicada a história juntamente com seus previews e textos informativos. Uma edição imperdível para colecionadores.
Mas no final a qualidade gráfica de Epic Mickey acaba compensando a compra.Segundo o Blog do Planeta Gibi o Brasil é o único País onde foi publicada a história juntamente com seus previews e textos informativos. Uma edição imperdível para colecionadores.
Pra finalizar a revista merece seu título: Tem uma parte gráfica épica e não deixa dúvidas que é uma história do Mickey.
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