Bem, esta é minha opinião, a visão de quem se incomodou com outro trabalho do diretor, Anticristo, e estava aguardando algo semelhante na nova obra sexual. Mas tenho que ressaltar que se tu (tem a sorte de) não conhece as obras anteriores do cineasta, tu provavelmente vai definir Ninfomaníaca como um pornô leve. Se bem que não entendo muito as graduações da pornografia, mas ok.
No início do filme já nos demos conta de um trabalho legítimo de Lars, há a tela preta, o barulho singelo da chuva e depois a interrupção abrupta da calmaria pelo som pesado de uma música do grupo... Rammstein. Logo vemos Joe (Charlotte Gainsbourg) deitada no chão, ela é socorrida por Seligman (Stellan Skarsgard) que a leva para casa. Não demora muito para a moça contar sobre a sua vida devassa e triste para o recém conhecido. O longa então se divide nas cenas em que os dois conversam e discutem sobre a vida sexual libertina de Joe e nos flashbacks da vida dela.
As alusões feitas entre o sexo e a matemática, o sexo e o ato de pescar, além de toda a jornada sofrida da tal ninfo, tornam o longa uma experiência... Bacana, acerca da sexualidade humana.
Não é necessário ver no cinema. Eu mesma, não fui. Mas perdi uma aposta, onde eu tinha que convidar, por sms, um rapaz para ver o filme comigo.
''Oi Wagner, topa ir ver Ninfomaníaca comigo amanhã?'' , é o tipo de frase que com sorte (assim como filmes pedantes de Lars), vai passar para sempre, bem longe de mim.
Um comentário:
Vc fou ver o filme ou não?
Este é o mesmo diretor de Instinto Selvagem da Sharon Stone?
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